11 Jul 2005

Nunca?

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No fim-de-semana falou-se de intimidades. Ou melhor, da revelação (exorcismo?) do que nos vai na alma, do que nos fica lá. Sem eufemismos. Disseram-me que nunca seria capaz de o fazer. E eu concordo. Excepto com a parte do nunca.

7 Jul 2005

No fim do dia

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Este gráfico mostra a variação do índice Eurostoxx50 no dia de hoje. O índice, que estava a perder cerca de 1% antes dos atentados, chegou a estar a perder 4,5% perto das 11h30. Depois, quando já era claro que se tratava de algo não maior do que o 11 de Março em Madrid, voltámos ao business as usual. Os 50 mortos tem um impacto menor que negligenciável para as economias mundiais.

Os mercados financeiros aprendem muito depressa. Atentados destes já não causam o pânico desejado pelos terroristas, pelo menos nas bolsas de valores. Tremo só de pensar no que pode vir aí.

5 Jul 2005

Somos uns boçais

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Alberto João Jardim mete nojo. Assim mesmo. Mas não é só pela boçalidade legitimada pelo voto popular. É também por aquela sensação que fica de esta personagem ser, de facto, representativa da generalidade da população. São tantas as vezes que, depois de comentar mais uma das inúmeras atitudes abaixo de cão da personagem, recebo respostas do género: "sim, mas ele defende os interesses da Madeira" ou "já viste aquelas auto-estradas todas?" ou ainda, a mais dolorosa "ele tem é coragem de dizer o que toda a gente pensa".

Não será toda a gente. Mas parece-me que os níveis de boçalidade estão muito subestimados em Portugal.

4 Jul 2005

Da religião

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Mesmo com os deuses, é sempre importante o que está debaixo do tapete.

1 Jul 2005

Agradecimento

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A noção de que tudo tem um prazo de validade é, simultaneamente, das mais importantes e das mais difíceis de apreender. Obrigado, Barnabés. Vemo-nos por aí.