14 May 2004

Fátima


Vejo as imagens da celebração do 13 de Maio na televisão. As chamas, belas, reproduzidas às centenas de milhar na noite. Lembro-me da primeira (e única) vez que fui a Fátima, com os meus avós. Devia ter à volta de sete, oito anos. A recordação mais forte é a de uma senhora, à volta dos 50 anos de idade, a percorrer aquela passadeira enorme que vai até ao santuário. De joelhos. Em sangue.

Na altura revoltou-me. Não percebi qual era a necessidade ou o que é que aquele espetáculo tinha a ver com Deus. Hoje não me revolta, culpa da entretanto aprendida noção de Liberdade. Mas continuo a não perceber. Por mais que tente, continuo sem perceber.

1 comment:

Anonymous said...

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