24 Aug 2005

De rastos

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É como me sinto, depois de uma noite e um dia sobressaltados por incêndios junto à casa dos meus avós. Sempre o horrível sentimento de impotência, de fazer o que se pode, que se sabe que é pouco, e esperar pelo melhor. As coisas estão mais calmas agora, parece. Até à próxima vez, inevitável numa zona com muita, muita floresta e poucas, poucas pessoas.

É quase impossível, explicar o orgulho de ter como avós duas pessoas que, depois de quase 80 anos com muita dor à mistura, são em momentos destes só esforço, palavras e gestos de amor, boa disposição e atitude "para a frente é que é o caminho".

Eles são os meus heróis.

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