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30 Nov 2005
29 Nov 2005
Isso não é prioridade
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Volto a ouvir o argumento, o que é natural, já que a tecnocracia e o economicismo estão em alta. Sempre que se fala de liberdades e garantias alguma direita agita a bandeira de o país ter coisas mais importantes em que pensar. Particularmente quando os temas perturbam o Portugal dos campanários. Há uns anos era por causa do aborto (referendo agora não, o "povo português" tem coisas mais importantes em que pensar). Agora é por causa dos crucifixos nas salas de aulas.
Quando o tema não interessa, chutam para canto. É pena. Principalmente por ser recorrente.
Volto a ouvir o argumento, o que é natural, já que a tecnocracia e o economicismo estão em alta. Sempre que se fala de liberdades e garantias alguma direita agita a bandeira de o país ter coisas mais importantes em que pensar. Particularmente quando os temas perturbam o Portugal dos campanários. Há uns anos era por causa do aborto (referendo agora não, o "povo português" tem coisas mais importantes em que pensar). Agora é por causa dos crucifixos nas salas de aulas.
Quando o tema não interessa, chutam para canto. É pena. Principalmente por ser recorrente.
O dia promete
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Entre a dor nas costas (sinal claro da PDI), os actos terroristas da minha gata e o café entornado logo pela manhã. E não nos podemos esquecer da frase do Calvin: "uma das coisas espantosas da vida é nunca ser tão má que não possa piorar."
Entre a dor nas costas (sinal claro da PDI), os actos terroristas da minha gata e o café entornado logo pela manhã. E não nos podemos esquecer da frase do Calvin: "uma das coisas espantosas da vida é nunca ser tão má que não possa piorar."
28 Nov 2005
27 Nov 2005
Eles andem aí
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The human mind is a pattern seeking device, and is strongly biased to adopt the hypotesis that a casual factor is at work behind any sequence of events.
The human mind is a pattern seeking device, and is strongly biased to adopt the hypotesis that a casual factor is at work behind any sequence of events.
Razão
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revisto
Depois de cinco dias em Espanha, torna-se mais clara a razão da existência da República Portuguesa. A alternativa é inqualificável.
PS: nos comentários, a minha mana (co-fundadora comigo do já ancestral Movimento PPQ - Portugal Para Quê?) diz que eu devia explicar porquê. Aqui vai: Portugal é mau. Mas parece-me que ser governado por espanhóis seria bem pior.
revisto
Depois de cinco dias em Espanha, torna-se mais clara a razão da existência da República Portuguesa. A alternativa é inqualificável.
PS: nos comentários, a minha mana (co-fundadora comigo do já ancestral Movimento PPQ - Portugal Para Quê?) diz que eu devia explicar porquê. Aqui vai: Portugal é mau. Mas parece-me que ser governado por espanhóis seria bem pior.
20 Nov 2005
18 Nov 2005
17 Nov 2005
16 Nov 2005
Palavra do dia
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Acelerado adj.,
sing. part. pass. de acelerar
rápido;
veloz;
apressado;
ligeiro;
precipitado;
irreflectido;
passo mais apressado que o normal, nas tropas em marcha a pé.
Acelerado adj.,
sing. part. pass. de acelerar
rápido;
veloz;
apressado;
ligeiro;
precipitado;
irreflectido;
passo mais apressado que o normal, nas tropas em marcha a pé.
15 Nov 2005
Se não queres ser lido por que é que escreves?
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8h30. Chego ao escritório. Em cima do teclado alguém me deixou o último número da revista Forbes. Na capa o destaque vai para um artigo sobre blogs, intitulado: ATTACK OF THE BLOGS! They destroy brands and wreck lives. Is there any way to fight back?
Provavelmente coincidência. Ou então não.
8h30. Chego ao escritório. Em cima do teclado alguém me deixou o último número da revista Forbes. Na capa o destaque vai para um artigo sobre blogs, intitulado: ATTACK OF THE BLOGS! They destroy brands and wreck lives. Is there any way to fight back?
Provavelmente coincidência. Ou então não.
14 Nov 2005
13 Nov 2005
Obrigado Policarpo!
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«Consagramo-Vos toda a nossa cidade, os seus responsáveis, todos os que procuram generosamente fazer dela um espaço de convivência e de dignidade. Entregamo-Vos também aqueles que não são crentes ou adoram a Deus noutra religião», disse D. José Policarpo.
Fui consagrado a Nossa Senhora de Fátima. Brilhante.
«Consagramo-Vos toda a nossa cidade, os seus responsáveis, todos os que procuram generosamente fazer dela um espaço de convivência e de dignidade. Entregamo-Vos também aqueles que não são crentes ou adoram a Deus noutra religião», disse D. José Policarpo.
Fui consagrado a Nossa Senhora de Fátima. Brilhante.
11 Nov 2005
Armistício
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imagem retirada daqui
Há 87 anos, neste dia, acabou a I Grande Guerra. Voltavam assim para casa os prisioneiros do Corpo Expedicionário Português, entre os quais o meu bisavô, José Soeiro. Desde então, e até ele morrer, o dia 11 de Novembro era festejado em sua casa.
imagem retirada daqui
Há 87 anos, neste dia, acabou a I Grande Guerra. Voltavam assim para casa os prisioneiros do Corpo Expedicionário Português, entre os quais o meu bisavô, José Soeiro. Desde então, e até ele morrer, o dia 11 de Novembro era festejado em sua casa.
10 Nov 2005
Simples
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1. Os bancos fazem reestruturações (necessárias, diga-se) mandando milhares de pessoas para a reforma / pré-reforma. Aumentam os lucros do presente transferindo as responsabilidades para o futuro através da criação / aumento dos fundos de pensões.
2. Quando se começa a perceber os custos futuros das "reestruturações" (devido ao sub-financiamento real dos fundos de pensões) está na hora de passar essas responsabilidades para o Estado.
3. O Estado (nós) é (somos) tótó(s).
1. Os bancos fazem reestruturações (necessárias, diga-se) mandando milhares de pessoas para a reforma / pré-reforma. Aumentam os lucros do presente transferindo as responsabilidades para o futuro através da criação / aumento dos fundos de pensões.
2. Quando se começa a perceber os custos futuros das "reestruturações" (devido ao sub-financiamento real dos fundos de pensões) está na hora de passar essas responsabilidades para o Estado.
3. O Estado (nós) é (somos) tótó(s).
"Por motivos alheios à RTP"
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Esta frase é, como se costuma dizer, todo um programa. Cresci a ouvi-la muitas vezes, justificando falhas, sempre desresponsabilizadora. Hoje ouvi-a mais uma vez, no Jornal da Manhã da RTP. Por cá tudo na mesma, portanto.
Esta frase é, como se costuma dizer, todo um programa. Cresci a ouvi-la muitas vezes, justificando falhas, sempre desresponsabilizadora. Hoje ouvi-a mais uma vez, no Jornal da Manhã da RTP. Por cá tudo na mesma, portanto.
9 Nov 2005
Portátil
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Ontem ofereceram-me um moleskine. Passamos, portanto, a ter a tradição ao serviço deste espaço. Pelo menos enquanto a tecnologia (ou os fundos disponíveis) não permitirem uma forma de actualizar o blog que caiba no bolso.
Ontem ofereceram-me um moleskine. Passamos, portanto, a ter a tradição ao serviço deste espaço. Pelo menos enquanto a tecnologia (ou os fundos disponíveis) não permitirem uma forma de actualizar o blog que caiba no bolso.
8 Nov 2005
7 Nov 2005
Paris da França
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Parece-me evidente que episódios generalizados como os de violência urbana em França não surgem sem estar criado um enorme mal-estar entre estes grupos e a sociedade a que pertencem. Um mal-estar que, de tão grande, é assustador.
Cá no burgo as reacções são do mais típico possível. Muito comentário racista (encapotado ou directo) se tem escrito por essa blogosfera fora ("deviam era ir trabalhar, vejam lá damos-lhes muito mais condições do que tinham na terra deles e é esta a paga"). Uma conversa do estilo "são criminosos, lei marcial, disparar a matar". Sem mais. Afinal "na terra deles" não tinham melhor do que isso.
Ainda temos os "bushistas" para quem tudo o que aconteça de mau em França é motivo de profundoe deleitado gozo.
E, claro, a versão do "bom selvagem". A culpa "é da sociedade", percebe-se que os jovens estejam zangados". Não têm oportunidades, e por isso partem lojas, destroem carros, batem em pessoas.
Estas reacções, de tão básicas, tornam-se absurdas. Mas colam, colam muito bem com os preconceitos que cada um tenha enfiados na cabeça.
Eu, confesso, hesito. Não tenho dúvidas, nenhumas, que a generalidade da Europa (e sim, França está no topo) é racista. Muito racista, particularmente com africanos. Mas a protecção das pessoas tem de estar em primeiro lugar. E, para isso, vai ser preciso violência para acabar com esta.
Parece-me evidente que episódios generalizados como os de violência urbana em França não surgem sem estar criado um enorme mal-estar entre estes grupos e a sociedade a que pertencem. Um mal-estar que, de tão grande, é assustador.
Cá no burgo as reacções são do mais típico possível. Muito comentário racista (encapotado ou directo) se tem escrito por essa blogosfera fora ("deviam era ir trabalhar, vejam lá damos-lhes muito mais condições do que tinham na terra deles e é esta a paga"). Uma conversa do estilo "são criminosos, lei marcial, disparar a matar". Sem mais. Afinal "na terra deles" não tinham melhor do que isso.
Ainda temos os "bushistas" para quem tudo o que aconteça de mau em França é motivo de profundoe deleitado gozo.
E, claro, a versão do "bom selvagem". A culpa "é da sociedade", percebe-se que os jovens estejam zangados". Não têm oportunidades, e por isso partem lojas, destroem carros, batem em pessoas.
Estas reacções, de tão básicas, tornam-se absurdas. Mas colam, colam muito bem com os preconceitos que cada um tenha enfiados na cabeça.
Eu, confesso, hesito. Não tenho dúvidas, nenhumas, que a generalidade da Europa (e sim, França está no topo) é racista. Muito racista, particularmente com africanos. Mas a protecção das pessoas tem de estar em primeiro lugar. E, para isso, vai ser preciso violência para acabar com esta.
3 Nov 2005
Not me
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Já vesti mais vezes o fato-de-chuva da mota este ano do que durante o Inverno passado inteiro. Alguém deve estar contente com o fim da seca, suponho.
Já vesti mais vezes o fato-de-chuva da mota este ano do que durante o Inverno passado inteiro. Alguém deve estar contente com o fim da seca, suponho.
2 Nov 2005
Associações
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Pedem-me para fazer uma apresentação sobre os objectivos e a estratégia da área onde trabalho. Ponho-me, então, a pensar no assunto. De súbito, só me consigo lembrar do trípticto (aqui apenas reproduzida a parte central) "As tentações de Santo Antão" de Hieronymous Bosch que vi, abismado, há anos no Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa. Associações que Freud explicará, com certeza. Já para mim o medo é muito superior à curiosidade.
Pedem-me para fazer uma apresentação sobre os objectivos e a estratégia da área onde trabalho. Ponho-me, então, a pensar no assunto. De súbito, só me consigo lembrar do trípticto (aqui apenas reproduzida a parte central) "As tentações de Santo Antão" de Hieronymous Bosch que vi, abismado, há anos no Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa. Associações que Freud explicará, com certeza. Já para mim o medo é muito superior à curiosidade.
1 Nov 2005
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