Não tenho fé. Isto é, claro, uma afirmação estupidamente definitiva. Mas o que é facto é que não consigo crer em entes superiores, como deus ou o mercado. Já em pessoas, acredito. Não nas pessoas (mais uma entidade duvidosa), mas em pessoas: as que amo e fazem parte do que sou.
O que é pena, porque isto de crer resolve uma data de problemas, simplifica uma série de questões. Amaldiçoo (só às vezes) a vontade de questionar, a compulsão de me sentir desconfortável por fazer parte do actual sistema de crenças. Sim, porque isto de ser um sacerdote de uma religião que não abraço é violento e cada vez mais difícil de sustentar na minha limitada cabeça.
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