Lembro-me de a minha mãe ter pesadelos terríveis, daqueles em que uma pessoa acorda encharcada em suor, aterrorizada. Ela dizia que eram a sua válvula de escape, o que lhe permitia lidar com as tensões do real.
Comigo são monstros que perseguem, são aviões que caem... enfim, um Fantasporto privado quase todas as noites nas últimas semanas. Desta vez as razões são claras e não de angústia, mas nem sempre foi assim. Foram muitas as vezes em que os sonhos serviram de alarme para uma inquietude que, no meu alheamento costumeiro, ainda não tinha realizado.
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