Há duas coisas que me parecem óbvias no braço-de-ferro entre os Sindicatos e o Ministério da Educação. A 1ª é que é essencial implementar um sistema de avaliação que termine com a situação actual de progressão na carreira apenas pela antiguidade. A 2ª é que qualquer tentativa de implementar um sistema de avaliação (à excepção talvez do aplicado na Madeira) vai tentar ser sabotado por uma classe que só tem a ganhar em manter as coisas como estão neste ponto. Isto implica que seja proibido ceder à pressão da rua numa matéria tão importante como esta.
O drama é que o assunto está a ser tão mal gerido pelo Governo que, efectivamente, podem ter perdido a capacidade de avançar com esta medida. E assim, adivinha-se mais uma cedência num ponto fundamental para melhorar o ensino em Portugal.
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