A acusação de mentir como arma principal de ataque a adversários políticos não é apenas uma menorização da política - porque acaba com qualquer hipótese de debate de ideias sobre para onde queremos ir e qual o caminho que devemos percorrer. É também perigosa, porque dá força aos argumentos populistas (é tudo a mesma cambada, pá!) e estúpida, dado que não é difícil, em especial em longos períodos de governação (às vezes em curtos), apanhar contradições no discurso de qualquer político, que possam ser classificadas como mentira.
A insistência em conceitos de concretização mais do que duvidosa, como a "verdade" que aparentemente se deseja única e incontestada, como se tal fosse possível, é apenas a outra face da mesma estratégia.
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