Estamos a discutir personalidades, quando devíamos estar a discutir política. Se é verdade que as pessoas são importantes, esta tendência para "pessoalizarmos" em excesso a democracia - crendo que uma pessoa, aquela pessoa, nos salvará ou nos está a condenar, é um erro que nos sai caro.
Estão em cima da mesa modelos alternativos de sociedade. Visões diferentes sobre as causas da pobreza, do desemprego, do modelo que nos pode permitir voltar a crescer, e da forma como esse aumento de riqueza deve (ou se deve, sequer) ser distribuído. Focarmos campanhas eleitorais em 1, 2 ou 3 pessoas e respectivas características de carácter e não nas ideias que defendem, diminui inclusivamente a possibilidade de avaliarmos se, depois de eleitos, as opções tomadas são coerentes com o que escolhemos através do voto.
Chateia-me ter de continuar a escrever isto, como se não fosse uma evidência.
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