Ontem foi o regresso a Alvalade, na esperança de que o nível de sofrimento pudesse ser inferior ao dos dois últimos anos. Foi. Embora, a espaços, desse a sensação de que continuamos sem treinador (como nos últimos dois anos), já deu para voltar a ver - de vez em quando - o Sporting a jogar futebol. Capel tem jeito para jogar e para criar empatia com as bancadas (o que não deve, de maneira nenhuma, ser menosprezado). Izmailov é, sem surpresa, o melhor reforço da época.
Mas era bom que aumentássemos o nível de tolerância para com a equipa. Os assobios foram mais que muitos e isso tem de nos envergonhar, enquanto sócios e adeptos. Se é certo que foram dois anos desesperantes, é preciso dar tempo quando se está a construir uma equipa quase de raiz. É verdade que a insistência em Djaló e Postiga desafia a compreensão humana. Mas, se não há nunca justificação para assobiar aquelas camisolas, ainda menos quando é claro que o que é preciso é tempo e apoio incondicional.
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