Sem respostas para além das de circunstância - o euro é vital para todos os europeus, não deixaremos cair um dos nossos membros - os líderes europeus enfrentam agora o que andaram a adiar nos últimos dois anos.
É penoso ver a Grécia anunciar novas medidas de austeridade semana após semana, cada vez mais contraproducentes, cruéis e irrealizáveis. Medidas impossíveis de implementar, seja quem for que esteja à frente da democracia grega. Todos sabemos isto.
A nova recessão que se desenha no horizonte faz com que não tenhamos o tempo necessário para criar os mecanismos de defesa da zona euro (os tais que descobrimos que faltavam com esta crise). Provavelmente, apenas nos restam medidas de emergência, plenas de incerteza, e todos os custos sociais, políticos e económicos que daí decorrerão.
É esta desesperança que se sente nas tais, cada vez mais frequentes (e isso também é significativo), declarações de circunstância.
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