"Creio que o tempo que passou no sul acabou bem, depois de ter começado bem e continuado mal, e tanto assim foi que me disse, após regressar, que a lucidez não tem necessariamente que ser o desvelamento do mal ou da fealdade, também pode ser a abertura da luz do entendimento à empatia para com os outros ou as coisas, e que pode ser-se feliz sem se cair na estupidez de acreditar na felicidade, tal como pode ser-se infeliz sem cometer o erro de vestir a infelicidade como uma capa de chumbo."
Paulo Varela Gomes, Verão de 2012, pág. 98, edições Tinta da China.
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