30 Nov 2004
Última hora
Pedro Santana Lopes vai juntar-se a Cinha Jardim na Quinta das Celebridades. Não perca, emissão especial na TVI.
29 Nov 2004
Imperdível
As pessoas são como os planetas, precisam de uma crosta rija.
Harper em Angels in America, em repetição, esta semana na 2:
Dia da Restauração
Jorge Sampaio e Santana Lopes reúnem-se novamente depois de amanhã.
Não fosse o presidente este, e Quarta-feira poderia ser o dia da restauração da normalidade. Sempre tornava o feriado mais actual... Mas pensando bem, se o presidente não fosse este, também não estávamos com este problema.
Perder a noção
Miguel Veiga, figura emblemática do PSD, afirmou, durante o fim-de-semana, que o problema não estava na existência de políticos incompetentes, como escreveu Cavaco Silva no Expresso. Estava no facto de esses políticos incompetentes terem poder.
Eu cá continuo a dizer que a incompetência não é o principal problema aqui. O mais grave é ser incompetente, irremediavelmente mentecapto, e ter orgulho nisso. O problema é vir falar de bébés em incubadoras que são agredidos pelos irmãos mais velhos. O problema é não ter a noção do ridículo.
Confesso: poucas coisas me assustam mais do que perder a noção do ridículo. Meu e dos outros. Porque não tem só a ver com os sinais precoces de que este receio se vai materializar. Basta, por exemplo, ler o que aqui escrevo para ser claro que já desenhei bem melhor a fronteira entre o razoável e o ridículo. Mas. quando somos bombardeados diariamente por cretinices do género da comparação do governo com um bébé numa incubadora, acabamos também por ficar cada vez mais insensíveis às bojardas. A não ficar chocados. E isso é mau.
É urgente tirar estes senhores do governo da República Portuguesa. Acho eu.
28 Nov 2004
De um leitor
Henrique Chaves demitiu-se. Acusa Santana Lopes de falta de solidariedade e de faltar à verdade!! Ah... O ex-ministro tomou posse há três dias.
ADP
26 Nov 2004
Pelo menos é Sexta-feira :-)
Ring! ring! it’s 7:00 a.m.!
Move y’self to go again
Cold water in the face
Brings you back to this awful place
Knuckle merchants and you bankers, too
Must get up an’ learn those rules
Weather man and the crazy chief
One says sun and one says sleet
[Magnificent Seven, The Clash]
25 Nov 2004
Zzzzztt*
*fundiu-se o último fusível
Arrogantemente, acho que me falta sempre aquela pontinha de arrogância para caracterizar, com carácter definitivo, os adversários de estúpidos. Sou, sempre fui, demasiado sensível aos argumentos dos outros. Percebo as suas razões. Entendo as angústias. Recebo, claramente, demasiada informação.
Para além de fanatismos comprovados ou incapacidades intelectuais atestadas e retestadas, tudo o resto eu ouço.
O que gera, no mínimo, dois efeitos perversos. O primeiro é dotar-me de uma razoabilidade que tiraria a paciência a qualquer um. O famoso "sim, mas...". Ou o "compreendo muito bem". O segundo é de mais longo-prazo mas, ainda assim, não menos destruidor. O excesso de informação acaba por me alhear da maior parte dos assuntos. Isto é, não reconhecendo uma base de ideias pré-definidas suficientemente forte para me permitir catalogar de forma rápida e eficiente as várias coisas com que me vou deparando, desisto dessa catologação. Desligo,simplesmente, o receptor.
Ridículos e ridículos
O novo ministro do Desporto e Juventude, Henrique Chaves, teceu - ainda como ministro adjunto do primeiro-ministro - comentários pouco agradáveis sobre o encontro que na passada segunda-feira manteve com os dirigentes do Benfica Luis Filipe Vieira e Tinoco Faria, a propósito da polémica arbitragem do Benfica-FC Porto.
Segundo Henrique Chaves, não está nos seus planos ver o DVD do jogo que lhe foi entregue pelos responsáveis benfiquistas, o qual "só não foi pela janela fora por delicadeza.
no Público
Apesar de demonstrar uma falta de respeito quase criminosa por essa instituição que congrega(mais de) 6 milhões de portugueses, a reacção do ministro é, mais do que compreensível, óbvia. Só fico sem perceber quem o obrigou a receber os dirigentes benfiquistas.
Afinal, é a altura dele
SIC Notícias, 8 da manhã. O circo instalado à porta do Tribunal da Boa-Hora, onde se vai iniciar o julgamento do caso Casa Pia. Um "jornalista" (e sim, as aspas são intencionais) diz (esperançoso note-se), que devido a serem esperadas centenas de "populares" nas imediações do edifício as medidas de segurança foram reforçadas.
24 Nov 2004
23 Nov 2004
22 Nov 2004
Apelo
Que se acabe, por favor, e de uma vez por todas, com concertos intimistas no Pavilhão Atlântico. Que, diga-se, deve ser um óptimo espaço para Anastasia, Shakira, etc. Agora, para Caetano ou Maria Rita é nada menos que criminoso. O que aconteceu ao Coliseu dos Recreios?
18 Nov 2004
O descaramento
"O PSD considera as conclusões da AACS «altamente confusas e pouco sustentadas» e chega, inclusive, a pedir a criação de um novo organismo."
O problema destes senhores que nos governam não é só a falta de cultura democrática que, dia a dia, vão demonstrando à saciedade. Há também a falta de vergonha com que sugerem alegremente a substituição ou o fim de quem se atreve a criticá-los.
17 Nov 2004
16 Nov 2004
Ai do ovo
Se a pedra cai no ovo,
ai do ovo.
Se o ovo cai na pedra,
ai do ovo.
Cresci no meio de ditados, provérbios e outros ditos populares. Com excepções, claro, considero-os, em si mesmos, uma verdadeira escola de vida. Ou, como era dito no filme "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain", uma pessoa que sabe provérbios não pode ser má de todo. O que transcrevi em cima é um dos meus favoritos. Fala-me como os resultados finais dependem mais de quem somos do que de onde partimos.
15 Nov 2004
O elogio da competência
Adelino Salvado é o melhor amigo de Durão Barroso. José Barroso devia oferecer-lhe um lugar na Comissão Europeia. Era uma forma bonita de reconhecer tudo o que Adelino Salvado fez por ele.
Como Director da PJ, não só dirigiu, da forma terrivelmente eficaz que conhecemos, a luta contra a oposição (lembram-se de Ferro Rodrigues?) como ainda salvou Durão Barroso (mais tarde José Barroso) de um atentado terrorista em Junho.
É obra.
14 Nov 2004
12 Nov 2004
Da felicidade
"Happiness is good health and a bad memory."
Ingrid Bergman
Só falta perder uns quilinhos.
11 Nov 2004
Espanto
...perante as violentas reacções à morte de Arafat. Figura difícil de catalogar, acho eu. Deve ser por isso que os comentários vão desde "a morte de um herói" a "finalmente desaparece um carniceiro". De qualquer maneira, parece-me que para o ambiente melhorar (nem que seja uma coisinha) é necessária a mudança de líderes de ambos os lados da guerra.
10 Nov 2004
Não sou esquisito...
...em relação a muros. Não gosto de nenhum. Acho-os reflexos, a maior parte das vezes, de paranóias securitárias. Por isso qualquer dia é bom para celebrar a queda de muros. Mas nenhum é tão bom como o dia seguinte.
9 Nov 2004
Alguém tem de...
...explicar ao Liedson o conceito de fora-de-jogo. E, já agora, dizer ao Peseiro para tirar aquele sorriso estúpido das trombas quando está a falar de uma derrota do Sporting.
Em 1999, com este resultado, com este árbitro, nesta jornada e com esta classificação, o Sporting foi campeão. Mas na altura Fernando Santos era treinador do Porto. O que era uma vantagem inquestionável e que não se repete.
8 Nov 2004
"O que é que tens de urgente para me dizer?"
Era o mote da peça de teatro Urgências, que esteve em cena no Teatro Maria Matos em Outubro. Na altura, pediam ao público para, du escrever em post-its as suas urgências. Desde a peça que tenho estado, de forma intermitente, a pensar no que escreveria. No que vou escrever. No que tenho, preciso de escrever. Cá vão as primeiras:
- É urgente continuar a amar assim. Sempre.
- É urgente gritar que sou abençoado por a minha família ser tão amável. É urgente explicar-lhes que sem eles já teria sucumbido. É urgente tê-los perto de mim.
- É urgente vencer no que faço para continuar a alimentar o sonho de mandar tudo isto às urtigas.
- É urgente ler.
- É urgente o Sporting ganhar.
5 Nov 2004
3 Nov 2004
Bush vs Somebody/Anybody
Estava, de facto, convencido que a vitória seria de Kerry. Ou, melhor, de Somebody/ Anybody. Mas consigo entender a resposta à pergunta (embora não entenda a pergunta): "quem nos pode proteger melhor da ameaça terrorista nos próximos quatro anos?"
E, desta vez, Bush ganha as eleições. O que não é de desprezar.
2 Nov 2004
1 Nov 2004
Excepções
Já há uns tempos que me andava a incomodar a improbalidade estatística de nunca ter tido um furo num pneu. Agora já não. Mas para além de repor a minha crença na ciência probabilística, o evento teve ainda outra vantagem. Na mudança do dito fui auxiliado por 2 GNR's de uma simpatia e civismo muito acima do normal. No entanto, dada a minha formação (que não é coisa que se despreze facilmente), vou catalogar estes dois simpáticos senhores como a excepção e não como a regra.
Subscribe to:
Posts (Atom)