Comprei a minha primeira cadeira de praia.
25 Jul 2010
24 Jul 2010
23 Jul 2010
Gostava de ver isto para Portugal
Este gráfico reflecte a situação fiscal norte-americana. É o tipo de informação que podia acrescentar um bocadinho de racionalidade à discussão sobre o que é preciso fazer para resolver o problema das contas públicas portuguesas.
22 Jul 2010
20 Jul 2010
Como assim, gratuito?
O conceito de gratuito é pernicioso. Quando vou a um hospital, posso não pagar (ou pagar uma taxa moderadora simbólica), mas os serviços que me são prestados têm um custo. Quando se diz que a saúde é gratuita, estamos implicitamente a passar a ideia de que não tem custos, o que não podia estar mais longe da realidade.
Lembro-me de, na Faculdade, um professor ter lançado a ideia de que fosse dado aos estudantes pelo Estado um cheque que cobrisse a diferença substancial entre o custo anual do aluno e a propina que era efectivamente paga, que teria obrigatoriamente que ser entregue na Secretaria das instituições respectivas. Descontando a burocracia a que isto obrigaria (e os seus custos, já agora), esta medida permitia ao aluno perceber o custo real do seu curso e a comparticipação que estava a ser dada pelo Estado. Não é tanto esta ideia que me interessa. O que me parece relevante é que existem uma série de serviços que o Estado presta de forma gratuita ou nas quais participa de forma significativa e que não reconhecidos de forma clara, nem pela sociedade, nem pelos seus utilizadores.
Estamos, assim, a desvalorizar os serviços prestados pelo Estado, dando lenha à conversa típica de taxista de que o dinheiro dos impostos não serve para nada e que os nossos filhos estão a herdar uma dívida gigantesca - sem ter em conta que o que é financiado pelos nossos impostos tem impacto real e é necessário à vida em sociedade tal como a entendo (a discussão sobre se os recursos são gastos de uma forma eficiente é outra e não cabe aqui).
Não sei quais são as formas de demonstrar aos utilizadores e à sociedade quais os custos dos serviços que são efectivamente prestados. Mas sei que é importante combater a ideia de que o facto de um serviço ser gratuito para o utilizador não implica que não exista uma factura a pagar.
Lembro-me de, na Faculdade, um professor ter lançado a ideia de que fosse dado aos estudantes pelo Estado um cheque que cobrisse a diferença substancial entre o custo anual do aluno e a propina que era efectivamente paga, que teria obrigatoriamente que ser entregue na Secretaria das instituições respectivas. Descontando a burocracia a que isto obrigaria (e os seus custos, já agora), esta medida permitia ao aluno perceber o custo real do seu curso e a comparticipação que estava a ser dada pelo Estado. Não é tanto esta ideia que me interessa. O que me parece relevante é que existem uma série de serviços que o Estado presta de forma gratuita ou nas quais participa de forma significativa e que não reconhecidos de forma clara, nem pela sociedade, nem pelos seus utilizadores.
Estamos, assim, a desvalorizar os serviços prestados pelo Estado, dando lenha à conversa típica de taxista de que o dinheiro dos impostos não serve para nada e que os nossos filhos estão a herdar uma dívida gigantesca - sem ter em conta que o que é financiado pelos nossos impostos tem impacto real e é necessário à vida em sociedade tal como a entendo (a discussão sobre se os recursos são gastos de uma forma eficiente é outra e não cabe aqui).
Não sei quais são as formas de demonstrar aos utilizadores e à sociedade quais os custos dos serviços que são efectivamente prestados. Mas sei que é importante combater a ideia de que o facto de um serviço ser gratuito para o utilizador não implica que não exista uma factura a pagar.
17 Jul 2010
16 Jul 2010
A falta de férias dá nisto
O meu clube devia ser nacionalizado. Não só tem Portugal no nome, como é um exemplo das melhores práticas de gestão visíveis na administração pública.
15 Jul 2010
No entanto, creio que não se estava a referir a Portugal
«I'm living so far beyond my income that we may almost be said to be living apart.»
E. E. Cummings
E. E. Cummings
14 Jul 2010
Dilemas de Pai
Lua vermelha, Morangos Com Açúcar... A minha filha anda a ver se desperta o censor que há em mim.
O tecnocrata arrependido
Sempre que ouço o nosso PR dizer que as pessoas têm de ser sempre a prioridade fico com urticária. Este é o mesmo homem que foi PM durante 10 anos em negação constante e orgulhosa do que agora afirma, não é?
13 Jul 2010
Chill
Depois de alguns anos disto, acho que não se deve dar demasiada atenção aos mercados financeiros. Nem a de terem sempre razão, nem a de não terem importância nenhuma.
12 Jul 2010
Pior a emenda...
Cortar despesa pública é uma tarefa difícil em termos políticos - más notícias nunca são fáceis de dar. No caso da cultura, o montante era tão irrelevante que só se podia estar a querer dar um sinal de que todas as áreas têm de sofrer - até um ministério sempre sub-orçamentado. Agora, este recuo nos cortes, depois de vários protestos do sector, dá o pior sinal possível. Um sinal óbvio de fraqueza, para quem vai precisar de muita coragem política nos próximos tempos.
11 Jul 2010
Idiossincracias do mundial
Só mesmo 10 anos a trabalhar para espanhóis para me pôr a apoiar laranjas.
9 Jul 2010
Get a life, please
Anda para aí uma conversa sobre o Cristiano Ronaldo pintar as unhas dos pés e isso ser pouco masculino, e tal. Para essas pessoas só tenho duas palavras: Irina Sheik.
Não percebo porque são alternativas
Hoje, no anúncio do fórum da TSF - sobre os mega-agrupamentos escolares -, a jornalista perguntava (cito de memória): considera que os mega-agrupamentos escolares podem contribuir para o sucesso dos alunos ou, pelo contrário, que trarão dificuldades acrescidas a professores, pais e alunos?
8 Jul 2010
Saltar da frigideira para o fogo
Safar-me de ir à Feira Internacional de Artesanato para ir jogar (num sentido muito lato do termo) futebol.
Coerência
Sempre achei que o valor da coerência é sobrestimado. Ainda assim, o nosso governo conseguiu, em cerca de uma semana, vetar um negócio através de uma golden share, dizer que notícias sobre a fusão dessa mesma companhia com outra eram um assunto de mercado, no qual o governo não se queria meter, e anunciar que em próximas privatizações de sectores estratégicos não existiriam golden shares. Não está mal, para uma semana...
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