O tempo da complacência tem, cedo ou tarde, de acabar. A
actuação do BCE em 2012 retirou o risco de colapso eminente, mas não alterou
nenhum dos problemas de base da zona euro, nomeadamente as questões de falta de
soberania monetária identificados aqui pelo João.
Ainda assim, as decisões que rodeiam o resgate a Chipre
voltam a mostrar uma União Europeia que insiste em olhar para o problema como
uma série de casos isolados, com cada país concentrado em olhar para o seu
umbigo e não para o projecto comum que partilhamos. Face a tudo isto, a
novidade do imposto sobre depósitos é apenas uma anedota que vem confirmar a
falta de vontade da Europa em criar soluções reais e integradas. Uma anedota
plena de irresponsabilidade, verdade. E novidades?
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