17 Aug 2004


Sempre, sempre subestimado. Desfeito para limpar. Ou melhor, sacudir apenas para voltar, para voltar sempre a onde pertence.

O pó que cobre os objectos que um dia nos disseram alguma coisa, que hoje nos dizem tanto, ainda mais do que nos diziam antes porque vêm com a saudade junta, a saudade da pessoa associada a esse objecto também nesse pó. Mesmo, ou se calhar principalmente, quando essa pessoa somos nós.

Como estes versos de uma música dos Trovante:

"As memórias são como livros escondidos no pó
As lembranças são os sorrisos que queremos rever... Devagar"

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