Porque enquanto dizemos adeus não é o fim, pois não? Quase 13 anos, um terço da minha vida, ou bem mais, por serem estes, por serem os últimos, e ainda te procuro. Todos os dias. Em coisas como a preocupação crescente com os teus pais ou o puzzle cada vez mais interessante que é viver o crescimento da Mê.
Mas também noutras coisas. No usar cada vez mais as expressões que eram tão tuas (e às vezes me irritavam tanto). Em tentar ver nas linhas que me cruzam a cara as mesmas que cruzavam a tua. Falando comigo como se fosse contigo, como se ainda me pudesses dizer o que achas do que estou a fazer, com a dose certa de ternura e firmeza que sempre me deslumbrou. Afinal, o amor nunca nos cegou, não é?
Claro que cegou, mãe. E ainda bem, se for isso que me permita nunca parar de te dizer adeus.
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